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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Guisla Boehs

É bióloga pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC, PR), com mestrado e doutorado em Ciências Biológicas, área de concentração em Zoologia, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR, PR), concluídos em 1995 e 2000, respectivamente. Entre 1993 e 1997 participou, como pesquisador, do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), envolvendo estudos sobre moluscos marinhos na Baía do Almirantado, Antártica. De 2001 a 2004, com fomento do CNPq, fez um estágio de pós-doutoramento no Departamento de Aquicultura da Universidade Federal de Santa Catarina. Desde 2005, atua, como docente, na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), tendo atuado desde então em vários programas de Pós-Graduação da referida instituição (e.g. Sistemas Aquáticos Tropicais e Zoologia) e integrando atualmente o quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, nível Mestrado e Doutorado, que tem Conceito 5 na CAPES. É especialista em moluscos marinhos, especialmente em bivalves de interesse econômico. Iniciou suas pesquisas com comportamento de larvas de ostras e de outros bivalves no plâncton, posteriormente trabalhou com ecologia populacional de Anomalocardia brasiliana no seu doutorado na Baía de Paranaguá (Paraná) e com taxocenoses de moluscos nesse local e na Baía do Almirantado, durante sua estada no Centro de Estudos do Mar da UFPR. A partir do término do seu doutorado em 2000, passou a dedicar-se especialmente ao estudo de enfermidades de moluscos marinhos, sua principal linha de pesquisa e da qual é uma das precursoras no Brasil. Nessa temática, desenvolveu vários estudos, inicialmente na Ilha de Santa Catarina e arredores e posteriormente no estado da Bahia, onde também dedicou-se a estudar o ciclo reprodutivo das principais espécies de bivalves de interesse econômico da região. Dedicou-se ainda a implantar e acompanhar projetos de cultivo de ostras, coordenando as atividades de pesquisa e extensão, que envolveram vários pesquisadores e trabalhos acadêmicos, assim como comunidades tradicionais da região. (Fonte: CV Lattes)