Efeitos cardiorrespiratórios da dexmedetomidina isolada e associada à morfina na medicação pré-anestésica de cadelas submetidas à ovariohisterectomia eletiva
Perotto, Aline BossaPereira, Fernanda SilvaPizzinatto, Fábio DumitSônego, Dábila AraújoMartini, Andresa de CássiaGomes, Lianna GhisiRibeiro, Alexandre PintoGuimarães, Luciana Dambrósio
Objetivou-se avaliar os efeitos cardiorrespiratórios da dexmedetomidina isolada e associada à morfina em pacientes submetidas à anestesia geral inalatória com isoflurano e submetidas à ovariohisterectomia eletiva. Vinte cadelas saudáveis foram selecionadas a partir de exames físico e laboratoriais. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: dexmedetomidina (10 µg/Kg) (GD) e dexmedetomidina (10 µg/Kg) associado com morfina 0,3 mg/Kg (GDM), administrados pela via intramuscular (IM). Ato contínuo, o paciente foi induzido com propofol (à efeito) e mantido com isoflurano diluído em oxigênio 100% e administrado através de vaporizador calibrado. Foram aferidos os parâmetros fisiológicos: frequências cardíaca (FC) e respiratória (f), temperatura corporal (T°C), pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), saturação de oxigênio na hemoglobina (SpO2), pressão parcial de gás carbônico no final da expiração (ETCO2) e isoflurano expirado (ETISO). A hemogasometria arterial foi utilizada para a análise do potencial hidrogeniônico (pH), bicarbonato (HCO3-) e pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2). O procedimento cirúrgico teve duração máxima de 45 minutos. Os parâmetros demonstraram diferença estatística entre os tempos e grupos avaliados, de acordo com os testes de Tukey e Bonferroni (p<0,05). Observou-se bradicardia 30 minutos após a aplicação da medicação pré-anestésica e acidemia no período trans-anestésico. Apesar disto, tanto a dexmedetomidina isolada quanto associada, conferiram estabilidade hemodinâmica e respiratória, apesar da bradicardia e acidemia observada.(AU)
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