Prevalência de endo e ectoparasitos em psittaciformes criados no estado do Espírito Santo
Neiva, Débora CantarinMartins, Isabella Vilhena Freire
As aves são acometidas por diversos parasitos e, na natureza são menos suscetíveis às alterações causadas pelo parasitismo, todavia em cativeiros a susceptibilidade às infecções e infestações pode aumentar por diversos fatores, como por higiene e manejo precários. As aves da ordem Psittaciformes possuem um convívio frequente com pessoas, podendo impor riscos ambientais e sanitários. Assim, o objetivo do presente estudo foi conhecer as espécies de endo e ectoparasitos presentes em criações de aves pertencentes a ordem Psittaciformes em dois municípios do Espírito Santo, além de relacionar os resultados com o tipo de manejo e ambiente em que as aves se encontram, para que os proprietários adotem medidas adequadas de profilaxia. Este trabalho foi autorizado pela Comissão de Ética no Uso de Animais da UFES de Alegre, e pelo Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (SISBIO) do ICMBio. Foram analisadas 200 aves de quatro criações no estado do Espírito Santo, sendo 63 casais de calopsitas de criações domésticas no município de Alegre e 74 indivíduos de espécies de psitacídeos do Zoológico Zoo Park da Montanha, em Marechal Floriano. As fezes foram recolhidas e processadas pela técnica de Centrífugo Flutuação Simples no laboratório de Parasitologia do HOVET-UFES, e as penas e penugens das calopsitas e psitacídeos foram analisadas em estereomicroscópio. Foram analisados o ambiente e os aspectos sanitários aos quais as aves eram submetidas. Os dados obtidos foram sumarizados por estatística descritiva. Os parasitos encontrados foram Eimeria sp., com 9,52% de frequência e o piolho Neopsittaconirmus sp., com 4,76% de frequência em calopsitas, Capillaria sp. e Ascaridia sp, com 75,6 % e 39% de frequência, respectivamente, em psitacídeos, e destes, 36,5% são de infecção mista (Capillaria sp. e Ascaridia sp.). Foi encontrado também o ácaro...(AU)
Texto completo