Uso de leveduras ativas e inativas na dieta de cordeiros: consumo, digestibilidade e metabolismo
Rodrigues, Gustavo Roberto DiasSchultz, Erica BeatrizSiqueira, Marco Túlio SantosFonseca, Amanda LaraOliveira, Marcela Rodrigues deSilva, Débora Adriana de PaulaMacedo Junior, Gilberto de Lima
Objetivou-se avaliar o efeito de leveduras ativas, inativas mais ativas e inativas sobre o consumo e digestibilidade aparente da matéria seca, de água, dos parâmetros urinários e dos metabólitos séricos de borregas. Utilizou-se 20 borregas mestiças Dorper x Santa Inês, com peso corporal médio inicial de 31,89 kg e sete meses de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos consistiram em Controle, sem uso de enzimas, e no uso das leveduras Active Flora® (levedura viva junto a levedura inativada - Saccharomyces Cerevisiae, com 2,0 x 1010 UFC g-1), Milk Sacc X® (levedura ativa - Saccharomyces C. 1026, 5,0 x 108 UFC g-1) e Rúmen Yeast® (levedura inativa - Saccharomyces C. com 1,5 x 104 UFC g-1). Foi realizado uma análise de variância e um teste SNK considerando 5% de significância. Para as concentrações glicêmicas ao longo do tempo foi realizada uma análise de regressão a 5% de significância. O escore fecal, por ser uma variável não paramétrica, foi avaliado pelo teste Kruskal e Wallis à significância de 5%. Observou-se a diferença estatística (P< 0,05) na matéria seca fecal (MSF), onde o tratamento Active Flora® se mostrou inferior aos demais. O uso de diferentes leveduras não modificou o consumo e a digestibilidade da matéria seca, de água, dos parâmetros urinários e das concentrações séricas dos metabólitos energéticos, proteicos e hepáticos (P> 0,05). A média de consumo da matéria seca foi de 1,16±0,16 kg dia-1, já a digestibilidade da matéria seca foi de 85,40 ±2,73%. Concluiu-se que as leveduras ativas e/ou inativas podem ser utilizadas como aditivos na dieta de borregas, mantendo o consumo e a digestibilidade da matéria seca sem causar distúrbios metabólicos.(AU)
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