Avaliação da descompactação cromática em espermatozoides suínos utilizando dois métodos avaliativos
Fonseca, Kudmila AngélicaAntunes, Robson CarlosFreitas, Wellington AlvesBeietti. Marcelo Emílio
Para um aumento da viabilidade econômica da suinocultura é necessário que se busque contínuo melhoramento reprodutivo do rebanho desses animais. O que se refere à reprodução desse tipo de rebanho é necessário que o macho apresente uma alta capacidade de fertilidade. Geralmente os exames de rotina, como o espermograma, são capazes de avaliar a fertilidade desses animais, analisando parâmetros seminais como volume, concentração, motilidade, vigor e anormalidades morfológicas. No entanto, é comprovado que tais métodos a não identificam importantes alterações na estrutura espermática, como alterações cromatínicas, as quais influenciam negativamente a fertilidade. Com isso, conduziu-se este trabalho com o objetivo de testar de forma inédita a análise computacional de esfregaços de sêmen suíno corados com azul de toluidina (AT) para identificação de alterações cromatínicas e correlacionar o SCSA (sperm chromatin structure assay), considerado o método padrão para avaliação de alterações da cromatina espermática. Foram analisados 13 ejaculados de varões férteis coletados na cidade de Rio Verde-Goiás utilizando-se os dois métodos avaliativos. Nos esfregaços de sêmen corados com AT foram avaliadas a descompactação e heterogeneidade da cromatina. Já com o SCSA avaliou-se a proporção de cabeças com e sem alterações cromatínicas. Através do coeficiente de correlação de Pearson foi possível observar que só houve relação significativa entre a descompactação e heterogeneidade cromatínicas identificadas por AT. Isto significa que as alterações identificadas pelo SCSA e AT em sêmen de suíno não são semelhantes ou houve interferência devido aos animais utilizados serem altamente férteis. Com a realização deste trabalho, sugere-se o uso do método de análise computacional de esfregaços de sêmen suíno corados com AT, para avaliação da compactação da cromatina, pelo mesmo dispor de vantagens técnicas e financeiras aos pesquisadores da área. Contudo, o AT não deve ser considerado substituto do SCSA por identificarem alterações cromatínicas diferentes(AU)
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