HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA EM CÃO. RELATO DE DOIS CASOS
Oliveira Drumond, KarinaMaria Quessada, AnaMaria Medeiros de Sousa Silva, SilvanaAssis Lima Costa, FranciscoCosta Lima, WagnerSantos da Fonseca, Lucianodos Santos Silva, Lucilene
O trabalho descreve dois casos de cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí. Os animais apresentavam intensa dispnéia e retração abdominal. Foi diagnosticada hérnia diafragmática por meio de radiografia tóraco-abdominal. No primeiro caso, o animal foi eutanasiado, pois era portador de leishmaniose visceral canina. A necropsia confirmou o diagnóstico de hérnia diafragmática. Durante o exame macroscópico, observou-se que parte das alças intestinais, omento, fígado e baço estavam localizados na cavidade torácica. O diafragma estava incompleto na porção ventral, sem qualquer sinal de traumatismo. O fígado preenchia o espaço aberto no diafragma. O pulmão direito estava com lobos atróficos. Devido à ausência de sinais de traumatismo à anamnese e necropsia, supõe-se que a hérnia era congênita. No segundo caso foi realizada herniorrafia, com sucesso. Na anamnese, o proprietário afirmou que não houve trauma, embora o cão apresentasse dificuldade respiratória desde filhote. Durante o procedimento cirúrgico foi observada a presença de alças intestinais, baço e fígado na cavidade torácica. O diafragma apresentava bordas com superfícies lisas, sem alterações circulatórias, indicando ausência de trauma. Estes sinais, associados às informações da anamnese, levaram a suspeita de hérnia congênita. Os casos foram considerados raros porque os animais conseguiram sobr
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