CONTAMINAÇÃO DO QUEIJO COLONIAL DE PRODUÇÃO ARTESANAL COMERCIALIZADO EM MERCADOS VAREJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL
Idenio Schimitt, CledersonDeboni Cereser, Natachade Ávila Silva Bohrz, DanielaNoskoski, Ludmila
O queijo de produção artesanal, denominado no Sul do Brasil como colonial, é um produto de grande aceitação, consumo e produção em quase todo o país. Rotineiramente, o leite utilizado para sua produção não recebe tratamento térmico (pasteurização), o produto final apresenta alto teor de umidade e não ocorre o processo de maturação, fatores estes que favorecem sua contaminação, oferecendo risco ao consumidor. Com objetivo de verificar a qualidade higiênico-sanitária do queijo colonial produzido de forma artesanal, 30 amostras foram avaliadas e constatou-se que 100% destas estavam impróprias para o consumo humano por apresentarem contagens de Staphylococcus coagulase positiva e coliformes termotolerantes/45ºC superiores aos padrões microbiológicos estabelecidos pela legislação vigente. A presença de microrganismos indicadores de contaminação fecal e de qualidade higiênico-sanitária revelaram condições insatisfatórias do produto. Os resultados obtidos demonstraram que o queijo colonial, fabricado de maneira artesanal, sem inspeção sanitária e controle higiênico-sanitário, comercializado em feiras livres e mercados da região noroeste do Rio Grande do Sul, apresentou alto índice de contaminação, representando risco para a veiculação das doenças transmitidas por alimentos (DTA).
Texto completo