EXÉRESE PARCIAL DO TÚBER COXAL EM BOVINO RELATO DE CASO
SILVA SILVAC.O., GUIMARAESK.M., BERNARDESG.I.F., ESTEVESI.L., RIOSC.M.M., COELHOM.I., MOURA
Bovinos mestiços de aptidão leiteira, geralmente possuem características anatômicas, que torna vulnerável o túber coxal a traumatismos, podendo ocorrer, em casos extremos, fraturas de variadas proporções. Foi atendido no Hospital Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás um animal da espécie bovina com idade de 16 meses, mestiça (Zebu X Europeu), com aproximadamente 180 kg de peso corporal, com histórico de queda brusca em curral cimentado. Ao exame clínico observou-se escore de condição corporal baixo, claudicação de grau um no membro pélvico esquerdo, acentuado aumento de volume local, presença de fistula, hipersensibilidade ilíaca e hipotrofia dos músculos da região glútea correspondente. Suspeitou-se de fratura do túber coxal, optando-se pela realização de intervenção cirúrgica para exérese parcial da extremidade óssea lesada. Procedeu-se tranqüilização com cloridrato de xilazina 2% na dose de 0,1mg/kg de peso corporal, com o animal contido em decúbito lateral direito. Realizou-se tricotomia ampla e antissepsia com polivinilpirrolidona-iodo (PVP-I). Em seguida, promoveu- se anestesia loco-regional infiltrativa com cloridrato de lidocaína 2% na dose total de 720mg/ kg em 36mL de volume do produto. Para se obter acesso cirúrgico ao túber coxal fez-se incisão elíptica na pele e no tecido subcutâneo sobre a região lesada, seccionando em suas extremidades, os múscul
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