AGROTÓXICOS NO RES?DUO INDUSTRIAL DE TOMATE E CONSEQÜENTE RISCO NA NUTRIÇÃO ANIMAL
Efrem Campos, WarleyMartins Melo, MaríliaLuiza Costa Cruz Borges, AnaMattana Saturnino, HeltonHooper Amaral, ElianaGabriel P. Silva Júnior, PauloVerçosa Júnior, DurvalLonguinhos Pinto, Mariana
Quatro amostras de resíduo industrial de tomate (RIT) foram examinadas pelos métodos de cromatografia em camada delgada e cromatografia gasosa (método de multiresíduos) para a detecção de agrotóxicos utilizados na cultura do tomate. Detectaram-se clorfenapir em todas as amostras (0,13 a 0,28mg/kg) e clorpirifós em duas delas (0,05 e 0,1mg/kg). Determinou-se o consumo dos agrotóxicos detectados utilizando-se 108 bovinos alimentados com 51% de RIT na dieta. Os animais consumiram em média 9,2kg de RIT por dia resultando em provável consumo total de 68mg de clorfenapir e 27mg de clorpirifós em 38 dias de confinamento. Estimou-se que esse consumo pode resultar em concentrações muito pequenas de agrotóxicos na carcaça dos animais que podem variar de 1,86 a 3,98mg/kg de clorfenapir e 0,73 a 1,57mg/kg de clorpirifós. Tais quantidades são inofensivas a saúde humana. Concluiu-se que as amostras de RIT estudadas continham inseticida clorofosforado (clorpirifós) e inseticida do grupo pirrol (clorfenapir).
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