Desempenho reprodutivo de novilhas acasaladas aos 14 e 27 meses de idade submetidas a diferentes protocolos para a inseminação artificial
Gottschall, CarlosBittencourt, Hélio RadkeMattos, Rodrigo CostaGregory, Ricardo Macedo
Avaliaram-se os efeitos de diferentes protocolos de inseminação sobre o desempenho reprodutivo em 249 novilhas Britânicas e cruzas, acasaladas aos 14 e 27 meses de idade. Sessenta e duas novilhas de 27 meses foram submetidas à IATF após o tratamento OvSynch; 61 novilhas de 27 meses e 32 novilhas de 14 meses foram submetidas à IATF após o tratamento Crestar; 62 novilhas de 27 meses e 32 novilhas de 14 meses foram submetidas à inseminação artificial (IA) após detecção de estros por 7 dias, no 7º dia foi aplicado PGF2a nos animais não observados em estro postergando-se IA por mais 5 dias (grupo PGF2a). Foram avaliados o peso vivo (PIA), o escore de condição corporal (ECC), o escore de trato reprodutivo (ETR) ao início da estação reprodutiva, a taxa de concepção e a taxa de prenhez à IATF, a taxa de prenhez ao término da estação. Os tratamentos OvSynch e Crestar tiveram 100% dos animais inseminados (IATF), enquanto os grupos PGF2a-14 meses e PGF2a-27 meses tiveram, respectivamente apenas 21,9% e 43,5% dos animais inseminados, devido à ausência ou falhas na identificação de cio. Não houve diferença nas taxas de concepção entre tratamentos hormonais e idades (P>0,05), com valores respectivos de 46,5%, 56,3%, 64,7% para os tratamentos Crestar, OvSynch, PGF2a e de 44,4% e 57,1%, para as idades 14 e 27 meses. A taxa de prenhez à IA (TF) foi de 46,5%, 56,3%, 23,4% para os tratamentos Crestar, OvSynch, PGF2a, com superioridade significativa (P<0,05) a favor dos grupos Crestar e OvSynch. A taxa de prenhez à IA (TF) foi de 18,6% e 41,3% (P<0,01) para as idades 14 e 27 meses. A taxa de prenhez final, após o repasse com touros foi respectivamente de 93,0%, 96,9%, 90,4% para os tratamentos Crestar, OvSynch, PGF2a e de 97,7% e 90,5%, para as idades 14 e 27 meses, sem diferença significativa. O ETR influenciou a taxa de prenhez após a inseminação, respectivamente de 0%, 25,6% e 48,8% para os ETR 1, 2 e 3. Os tratamentos hormonais para a IATF resultaram em maior taxa de prenhez...(AU)
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