Manejo ecofisiológico das gramíneas Megathyrsus maximus (Panicum maximum) cv. Tanzânia, Mombaça e Massai
Kill-Silveira, Rafael
Objetivou-se com esta revisão apresentar informações práticas referentes ao manejo de algumas subespécies de gramíneas tropicais da espécie Megathyrsus maximus e sua relação com a composição bromatológica e resposta de crescimento a adubação e ao processo de colheita pelos animais, bem como o efeito deste sobre a estrutura do pasto. Devido a sazonalidade da intensidade luminosa e principalmente do regime de chuvas é importante esclarecer que para os sistemas de produção a pasto (sistema de lotação contínua ou intermitente) devem ser executadas estratégias para o período de entressafra (secas), estas estratégias podem ser de suplementação (com concentrado e/ou volumoso), variação da taxa de lotação, ou ambas. Independentemente de outras variáveis para o capim-Massai e para as outras cultivares estudadas o período de colheita ideal se dá em plantas com 3,5±0,5 folhas expandidas. De maneira geral para Megathyrsus maximus cv Tanzânia sob regime de lotação contínua e carga animal variável, recomenda-se a altura de pastejo entre 40 e 60 cm, e para lotação intermitente (pastejo rotacionado) o ideal é a entrada com ±65 cm de dossel (parte aérea) e 25 a 30 cm para o resíduo pós pastejo. Ao ser utilizado como silagem este mesmo cultivar deve ser cortado entre 42 e 63 dias após o plantio. Para o capim-Mombaça em regime de lotação intermitente a entrada dos animais deve ocorrer com altura aproximada de 80 cm e saída de 40 cm, e para lotação contínua a altura ideal é de 50 a 75 cm. O manejo correto das pastagens é um processo complexo devido às variações das condições climáticas ao longo do ano, diferentes tipos de solo (com características físicas e químicas diferentes), categorias e hábitos de pastejo das diferentes espécies animais...(AU)
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