Comparação da composição do solo urbano de área endêmica e não endêmica para a Leishmaniose Visceral Americana (LVA)
Victória, CassianoModolo, José RafaelDa Silva, Denise TheodoroBabboni, Selene DanielaPadovani, Carlos Roberto
A LVA é uma doença endêmica em alguns estados do Brasil, especialmente em São Paulo, devido a sua rápida expansão. Ela é uma preocupação constante para as equipes de saúde uma vez que seu controle é deficiente em razão da ecologia dos flebotomíneos, que apresentam parte do seu ciclo de vida em solos com a presença de matéria orgânica em decomposição. O objetivo do presente estudo foi o de analisar a composição físico-química do solo de uma área endêmica para a doença, com a presença do e vetor e com transmissão canina e humana, e compará-la com uma área em que não existe a presença do vetor e nem a transmissão. Foram analisadas 333 amostras de solo, sendo 161 em área endêmica e 172 em área não endêmica no Laboratório de Solos da Faculdade de Ciências Agronômicas FCA/UNESP Campus de Botucatu. Os resultados das análises mostraram que as duas áreas apresentam diferenças importantes em relação à composição do solo, o que poderia explicar a presença ou ausência do vetor em determinados municípios. A área não endêmica apresentou resultados significativamente maiores para os valores de areia total, matéria orgânica, hidrogênio + alumínio, magnésio, capacidade de troca de cátions, cobre e ferro, e quantidade significativamente menor de Argila, apresentando um pH mais ácido do que a área endêmica. Não existem trabalhos na literatura que definam com precisão quais macro ou...(AU)
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