Celulite em frangos de corte por Escherichia coli revisão
Aguiar, Juliana Flor deSilva, Welligton Conceição daCamargo Junior, Raimundo Nonato Colares
A avicultura brasileira alcançou, nos últimos anos, níveis de produtividade e de ajuste na sua organização que a colocam como uma das mais competitivas do mundo. O resultado é um produto com qualidade, sanidade e sustentabilidade, que, aliado a preços competitivos, levou o frango brasileiro a estar presente em mais de 150 países. O objetivo deste trabalho é proceder a uma revisão sobre a celulite aviária associada à ocorrência de Escherichia coli, destacando-se a etiopatogenia, o diagnóstico e a prevenção. Devido à fina espessura da pele dos frangos, vários fatores como deficiência nutricional, substâncias irritantes, toxinas, infecções e problemas de manejo podem, potencialmente, levar a lesões cutâneas. A Escherichia coli é uma bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e o manitol, com produção de ácido e gás a 44,5 ± 0,2oC em 24 horas, produz indol a partir do triptofano, oxidase negativa, não hidrolisa a uréia e apresenta atividade das enzimas ß galactosidase e ß glucoronidase, sendo considerada o indicador mais específico de contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos. Portanto, a celulite, tendo a E. coli como agente causador, pode ser considerada como uma das mais importantes causas de condenação da carne de frango, gerando interesses em termos econômicos por conta das perdas financeiras impostas aos produtores. Além das perdas econômicas, há os riscos relativos à saúde pública, tornando-se necessária a reavaliação dos critérios de condenação em casos de celulite aviária determinados na legislação.(AU)
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