Efeito da mastite clínica na realização de objetivos reprodutivos em vacas
Nava-Trujillo, Hector
O objetivo deste estudo foi determinar o efeito da mastite clínica que ocorre entre o parto e o primeiro serviço na porcentagem de vacas que atingem dois alvos reprodutivos: ser inseminadas antes dos 70 dias pós-parto e estar grávida antes dos 110 dias pós-parto (dpp). A frequência relativa e o odds ratio (OR) com o intervalo de confiança correspondente (CI) foram calculados. Menos vacas com mastite foram inseminadas antes de 70 dpp do que vacas sem mastite (24,86% vs 36,59%, respectivamente P = 0,0137); as vacas com mastite apresentaram probabilidades menores de serem servidas do que as vacas sem mastite (OR: 0,57; CI 95%: 0,3679-0,8938, P = 0,0141). Menos vacas com mastite ficaram grávidas antes de 110 dpp do que as vacas sem mastite (36,72% vs 50,73%, respectivamente, P = 0,006) e as vacas com mastite apresentavam menores probabilidades de engravidar do que as vacas sem mastite (OR: 0,56; CI 95% 0,3739-0,8495, P = 0,0062). O efeito negativo da mastite clínica na porcentagem de vacas inseminadas apenas foi observado em vacas primíparas, com 4.76% de vacas com mastite sendo inseminadas em comparação com 30.19% de vacas sem mastite (P = 0.0017); as vacas primiparas com mastite apresentaram probabilidades menores (0.11; IC 95%: 0.0249-0.5374, P = 0.0059) a serem servidas do que as vacas primiparas sem mastite. Percentagem de vacas primíparas com mastite grávidas antes...(AU)
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