Potencial da deslorelina como agente indutor da ovulação em vacas primíparas Bos taurus indicus na inseminação artificial em tempo fixo
Oliveira, Laisa Sincero Rabelo deSouza, André Luiz Bastos deKozicki, Luiz ErnandesSegui, MarcioPedosa, Victor BrenoDellAqua Junior, José AntonioWeiss, Romildo RomualdoAbreu, Ana Claudia Machinski Rangel de
O objetivo do estudo foi verificar a eficiência da deslorelina (DES) como indutora da ovulação em protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) sobre as taxas de prenhez (TP) de vacas primíparas Bos taurus indicus. Foram utilizados 176 animais, distribuídos em três grupos: GNDES (Grupo Não DES; n= 59), que recebeu no dia 0 (d0) um dispositivo intravaginal com 0,558 g de progesterona (P4) + 2,0 mg de benzoato de estradiol (BE) (IM); no d8 remoção da P4 + 0,5 mg de cipionato de estradiol (CE) + 150 g de cloprostenol + 400 UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG); em d10 foi executada a IATF; GDES (Grupo DES; n=60) o mesmo que GNDES porém 1,0 mg (IM) de DES no momento da IATF; GDES6 (Grupo Deslorelina 6 horas; n=57) o mesmo que GDES, porém com a DES aplicada 6 horas antes da IATF. Os dados foram submetidos à análise estatística mediante o Programa SAS (2014). O estudo resultou em taxa de prenhez (TP) na IATF e no final da estação de monta, respectivamente para GNDES, GDES e GDES6 em 40,6; 53,3; 43,8 % e 72,9; 81,7; 70,2 %. Concluiu-se que a DES proporcionou em números absolutos indicativo de melhoria na TP à IATF nos grupos tratados frente ao controle; o ECC, dias abertos e o status reprodutivo (anestro ou ciclicidade) não influenciaram a TP à IATF, aos 60 dias e ao final da estação de monta.(AU)
Texto completo