Perfil dos produtores rurais de dois assentamentos nos municípios de Brejo Alegre e Birigui, estado de São Paulo
Makatu, Miriam YumiSoares, José AntonioMatos, Lucas Vinicius Shigaki deCoelho, Willian Marinho DouradoManhoso, Fabio Fernando RibeiroKaneto, Carlos NoriyukiBresciani, Katia Denise Saraiva
O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil do produtor rural de dois Assentamentos localizados nos Municípios de Brejo Alegre e Birigui, estado de São Paulo. Um total de 66 propriedades foi visitado, entrevistando-se o membro familiar que possuía maior relacionamento com as atividades econômicas. De acordo com suas respostas, as propriedades apresentavam em média 18,4 hectares, sendo 81,8% destinados à bovinocultura, 69,7% à agricultura (soja, milho e sorgo), 47% à olericultura, 34,9% cultivavam eucalipto e uma minoria, 3%, destinavam parte da área à fruticultura. Em relação às espécies de animais nas propriedades predominam cães (93,9%), a seguir aves (84,8%) e bovinos (80,3%). Os lotes possuíam um mínimo de uma e o máximo de cinco casas e com uma média de três filhos por família. Sobre benfeitorias e construções, verificou-se que todas possuíam cerca; 80,3% curral; 28,7% barracão e 1,5% silo. O tempo de permanência do proprietário do Assentamento I era de 25 anos e do Assentamento II a posse ocorreu há 12 anos. Com relação à faixa etária dos titulares, observou-se que apresentavam idade avançada, sendo que 34,8% tinham mais de 60 anos. Quanto à escolaridade dos titulares do lote, os dados apontaram que 19,7% eram analfabetos e a maioria, 42,4%, possuíam o ensino fundamental incompleto. Antes da posse da terra, a maioria dos produtores, 87,8%, já se dedicava à atividade agropecuária. Apenas 19,7% dos donos necessitaram de algum tipo de financiamento para a construção de suas casas, todas as casas eram de alvenaria; o abastecimento hídrico predominante era por poços e nenhum tipo de análise ou tratamento de água era realizado. A maioria dos moradores, 95,4%, possuía fossa rudimentar; um entrevistado citou não possuir energia elétrica; 89,4% do lixo era coletado pela prefeitura. [...](AU)
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