FRATURAS DE OSSOS LONGOS EM GATOS: ESTUDO RETROSPECTIVO
Cardoso, Catarina BorgesRahal, Sheila CaneveseAgostinho, Felipe S.Mamprim, Maria JaquelineSantos, Rogério R.Filho, Ednaldo S.Mortari, Ana CarolinaMonteiro, Frederico O. B
O trabalho teve por objetivos analisar, retrospectivamente, uma determinada população degatos com fraturas dos ossos longos, por um período de oito anos. Foram pesquisados dadossobre a identificação do animal (raça, sexo, idade, peso); se domiciliado ou não; causa dalesão; tempo da ocorrência; membros (torácico e/ou pélvico) e ossos acometidos (úmero,rádio/ulna, fêmur, tíbia/fíbula); comprometimento de partes moles (fechada, exposta); e tipo de fratura quanto à região (terço proximal, médio e distal), orientação da linha de fraturarelativa ao eixo ósseo (transversa, oblíqua, espiral) e extensão do dano (incompleta, completa,multifragmentar). Para comparar as proporções das variáveis avaliadas foi usado teste Gassumindo proporções esperadas iguais. O limite de significância estatística foi p<0,05. Umtotal de 188 gatos foi avaliado, sendo 89,33% sem raça definida, 5,85% da raça Siamês e4,78% da raça Persa. A idade dos gatos variou de 6 a 180 meses, sendo 60,63% até 12 mesesde idade. O peso corpóreo foi maior ou igual a 2,0 kg em 68,08% dos casos. Entre as causas:40,95% por acidentes por veículos motorizados, seguido por mordidas (9,04%), quedas(4,78%), e acidentes em geral (5,31%). O fêmur foi o osso mais afetado (53,81%), seguidopela tíbia/fíbula (28,38%), e rádio/ulna (9,74%) e úmero (8,05%). As fraturas fechadas(84,74%) foram a mais frequentes que as expostas (11,44%).
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