LINFOMA ALIMENTAR EM GATO DOMÉSTICO (Felis catus L., 1758) - RELATO DE CASO
Nogueira Oliveira, IanaCarolina Salomão, MárciaMaria de Andrade, Inisda Silva Leite, JulianaFreire Vallim de Mello, MarcelaMaria Reis Ferreira, Ana
Linfomas são neoplasias caracterizadas pela proliferação clonal de linfócitos malignos originando-se principalmente dos órgãos linfóides. No entanto, podem se desenvolver praticamente em qualquer órgão devido à migração dos linfócitos pelos diferentes tecidos do organismo (2,7). Em gatos, constitui uma das neoplasias mais comuns, sendo responsável por 90% dos tumores hematopoiéticos e por 33% de todas as neoplasias nesta espécie (4). O linfoma alimentar é o tipo mais frequente e geralmente representa de 32 a 72% dos casos (3,4). A maioria dos gatos que apresentam esse tipo de linfoma são animais de idade avançada (média de 9 a 13 anos) e negativos para o vírus da FeLV (2,3,4). Esta neoplasia ocorre com maior freqüência no intestino delgado, sendo o ceco e o cólon raramente afetados (4,7). Os principais sinais clínicos incluem anorexia, perda de peso e hipoproteinemia, além de êmese, diarréia e letargia (2,3,4,6). O exame físico pode revelar massas intrabdominais e o exame ultrassonográfico pode ser útil em localizá-las. Os achados ultrassonográficos incluem desde o espessamento da parede intestinal com perda de definição das camadas, hipoecogenicidade da parede intestinal e linfadenopatia abdominal até a presença de massas localizadas associadas ao intestino, hipomotilidade intestinal regional e ascite (1,4,7,8). O diagnóstico definitivo é obtido por meio do exame histopatológi
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