DIOCTOFIMOSE INGUINAL EM CÃO - RELATO DE CASO.
da Cosolação Cassin Maia, VanessaLimeira Vieira, SuzanaCardim de Oliveira, Priscilade Souza Campos, FernandaHorta, VivianeChaves Pessoa da Veiga, Cristiano
O Dioctophyma renale é o maior parasita nematóide dos cães, podendo a fêmea medir cerca de 100 cm de comprimento por até 10 mm de diâmetro. Acomete geralmente um dos rins, normalmente o direito, embora também já tenha sido descritas outras localizações (1). Já foi relatada a presença de vermes no estômago, na cavidade abdominal e na bexiga (2). Pode localizar-se no rim direito (3) nos tecidos peri e para-renais, ureteres, uretra, bolsa escrotal, tecido subcutâneo inguinal, útero, ovários, linfonodos mesentéricos, glândula mamária, cavidade torácica e pericárdio e fígado (4,2). O verme se alimenta do parênquima renal deixando somente a cápsula. A maior parte dos casos é assintomática (1). O ciclo evolutivo de D. renale é complexo e incompletamente entendido. Sua epidemiologia envolve um ciclo evolutivo complexo, onde seus ovos contendo larvas de primeiro estádio são ingeridos por um anelídeo oligoqueta aquático (Lumbriculus variegatus) e o hospedeiro definitivo é infectado a partir de ingestão desses anelídeos ou hospedeiros paratênicos (peixes e rãs) infectados(3,5,6). O diagnóstico ultrassonográfico vem sendo utilizado para localização destes vermes. A avaliação ultrassonográfica em modo B de animais parasitados por D. renale permite a visualização de estruturas cilíndricas e arredondadas, com 5 a 10 mm de diâmetro, com dupla parede hiperecóica(1).
Texto completo