ASPECTOS RADIOGRÁFICOS E ULTRASSONOGRÁFICOS DA COCCIDIOIDOMICOSE PULMONAR EM CÃO. RELATO DE CASO.
Ap. Batista Lorigados, CarlaFernanda Machado, ThaísMachado de Zoppa, AlineNürmberger Junior, RodolfoBacic de Araujo e Silva Rego, AngelaSaragó, Amanda
A coccidioidomicose é uma infecção fúngica sistêmica causada pelo Coccidioides immitis, que acomete os animais e o homem (1,2). É um fungo telúrico, encontrado em regiões áridas e semi-áridas. A infecção ocorre pela inalação dos artroconídeos do fungo suspensos no ar. Há vários relatos de sua ocorrência em cães que habitam regiões endêmicas do sudoeste dos Estados Unidos (1). No Brasil, sua ocorrência tem sido descrita em pacientes humanos provenientes da região nordeste. É uma doença primariamente pulmonar, mas a forma disseminada tem sido descrita, com envolvimento do sistema nervoso central, ossos, articulações, coração, olhos e do tecido cutâneo (2). A doença pode cursar por um longo período de forma subclínica e as principais alterações clínicas na manifestação dessa doença são a tosse e dispnéia. As alterações radiográficas descritas na coccidioidomicose pulmonar no cão são quadros intersticiais nodulares, quadros alveolares ou mistos. O espessamento da pleura e linfonodomegalia mediastinal também são relatados (2). O diagnóstico definitivo baseia-se na presença do agente identificado em amostras citológicas ou histológicas (2). O objetivo desse trabalho foi relatar um caso autóctone de coccidioidomicose pulmonar em cão, cujos exames radiográfico e ultrassonográfico do tórax contribuiram no direcionamento do diagnóstico.
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