VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 640-652

AÇÃO DO DIAZEPAM® FRENTE A INFECÇÃO EXPERIMENTAL COM Leptospira interrogans SOROVAR POMONA EM HAMSTER (Mesocricetus auratus)

Langoni, HelioorVíctorVíctorVíctorVíctorVíctorYuri de Lima, VanessaVieira da Silva, AristeuCosta da Silva, Rodrigo

Os benzodiazepínicos, entre eles o diazepam, estão entre as drogas mais prescritas dentro da classe de psicotrópicos, e há evidências de seus efeitos imunossupressores. Este estudo teve como objetivo avaliar a ação imunossupressora deste fármaco na infecção leptospírica em hamsters. Foram utilizados 4 grupos de 10 animais, a saber: G1, tratado somente com 1 mL de meio de Fletcher e sacrificado após 86 horas; G2, inoculado com 1 mL de suspensão de Leptospira interrogans sorovar Pomona em meio de Fletcher, contendo 106 micro-organismos; G3, inoculado como o G2, e tratado com 1,5 mg.Kg-1 de diazepam no momento da inoculação, e G4, inoculado como G2, e tratado antes da inoculação com a mesma dose de diazepam durante 5 dias. Para o isolamento e quantificação de leptospiras a partir dos rins, as culturas foram realizadas em meio de Fletcher, nas diluições 10-1, 10-2, 10-3 e 1:4, 1:16 e 1:64, respectivamente, em solução salina com antibiótico (SSA). Os animais do G2, G3 e G4 adoeceram e morreram em até 86 horas pós-inoculação (p.i.). Para a quantificação de leptospiras, nos animais do G2 obteve-se o seu isolamento até o 26º dia, sendo que nove animais (90%) foram positivos na diluição 1:64 e o restante na diluição 1:16. No G3 e G4 obteve-se o isolamento de leptospiras a partir do 18º dia p.i., sendo que estes resultados mantiveram-se por até 24 e 23 dias no G3 e G4, respectivamente.

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