Persistência de anticorpos aglutinantes e fixadores de complemento em bezerras vacinadas com Brucella Abortus amostra B19.
Antonio Mathias, LuisAugusto Pinto, AramisGonçalves, Ernâni
Vacinaram 17 bezerras, com idade entre três e 18 meses, com Uma dose padrão de vacina Bi9 contra brucelose, a fim de se verificar a persistência de anticorpos aglutinantes e de anticorpos fixadores de complemento. Colheu-se o sangue desses animais no dia da vacinação e, posteriormente, em intervalos até os 364 dias. Submeteu-se essas amostras às provas de soro-aglutinação rápida (SAR), antigeno acidificado tamponado (PAAT) e à reação de fixação do complemento (RFC). Seis dias após a vacinação todas as 17 bezerras já apresentavam título en tre 1:25 e 1:400 à SAR, e a mais alta média desses títulos ocor-ocorreu aos 14 dias de vacinação. Após 364 dias apenas uma bezerra, vacinada aos 11 meses de idade, apresentava título {1:50) à prova da SAR. Aos 14 dias de vacinação todas as bezerras apresentavam título à RFC e a mais alta média foi verificadas aos 17 dias. Aos 160 dias apenas uma das bezerras mantinha título fixador de complemento, fato este que persistiu até o final do estudo, sendo essa a mesma bezerra que manteve por mais tempo o título ã SAR. A PAAT, realizada após seis dias de vacinação, demonstrou resultado positivo para 14 das 17 bezerras. Aos 14 dias de vacinação todas as bezerras apresentavam resultado positivo à PAAT. Para três provas sorológicas realizadas houve uma rápida diminuição nos níveis de anticorpos, tendo havido uma bezerra na qual esses níveis persistiram
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