Perfil renal de cães positivos para Leishmania sp. e tratados com Miltefosina
Torres, Danillo Brenno de AssisPinheiro, Nelson CostaBarros, Ellis SousaSantos, Dennis Leite dosSilva Júnior, José Ribamar daGuerra, Porfírio Cadanedo
A leishmaniose canina possui uma ampla variedade de sinais clínicos, tendo os rins como os órgãos mais afetados. Para o estadiamento da doença e realização do tratamento, a avaliação renal é de grande importância, além das interações medicamentosa podem ocasionar com a deposição de imunocomplexos. O presente trabalho, teve como objetivo avaliar a morfologia e função renal por meio da ultrassonografia modo B e Doppler vascular, exames bioquímicos, urinálise e de pressão arterial, correlacionando seus achados de cães positivos para leishmaniose e tratados com miltefosina. Para tanto, foram utilizados 38 cães, 12 hígidos (G1), 26 naturalmente infectados por Leishmania sp, destes, 12 animais que não foram tratados (G2) e 14 tratados com miltefosina (G3). As avaliações foram feitas em dois momentos, com intervalo 30 dias, para contemplar as avaliações antes e após o tratamento com miltefosina. Os valores médios de pressão arterial, parâmetros bioquímicos e urinários, encontravam-se dentro da normalidade para a espécie, na mensuração Doppler volumétrica não foi observado diferença estatística entre as variáveis de velocidade sistólica, velocidade diastólica e índice de resistividade entre os rins e os grupos tratados e não tratados. De acordo com os resultados obtidos, o tratamento com miltefosina não influencia nos parâmetros renais avaliados.(AU)
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