Expressão de estro e taxas de prenhez em novilhas, primíparas e multíparas Nelore submetidas à inseminação artificial em tempo fixo com uso estratégico de hormônio liberador de gonadotrofina
Bonato, Denis ViniciusCarrer Filho, LuigiSantos, Eriko SilvaFigueira, Murilo RezendeCerezetti, Marcela BortolettoMorotti, FábioSeneda, Marcelo Marcondes
O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito das categorias nulíparas, primíparas e multíparas sobre a taxa de manifestação de estro e a taxa de prenhez de fêmeas que não manifestaram estro, mas foram tratadas com GnRH no momento da inseminação artificial em tempo-fixo (IATF). Foram utilizadas 531 matrizes, todas da raça Nelore, alocadas de acordo com a categoria: nulíparas (n = 144), primíparas (n = 132) e multíparas (n = 255). As matrizes foram submetidas a um protocolo reprodutivo para inseminação artificial em tempofixo (IATF) e tiveram a expressão do estro identificada pela ausência de tinta na região sacrococcígea no dia da inseminação. As fêmeas que não apresentaram estro receberam 10 µg de GnRH no momento que foram inseminadas. As taxas de estro e prenhez foram analisadas por meio de um modelo de regressão logística (P < 0,05). A expressão do estro foi menor (P = 0,006) no grupo de primíparas (61,36%) do que nos grupos de nulíparas (76,39%) e multíparas (75,69%). Taxas de prenhez semelhantes foram observadas em fêmeas que apresentaram estro (nulíparas 84,54%, primíparas 86,42% e multíparas 80,31%; P = 0,39) e em fêmeas que não apresentaram estro e receberam GnRH (nulíparas 41,18%, primíparas 56,86% e multíparas 58,06%; P = 0,24). As taxas de prenhez total também foram semelhantes (P = 0,98) entre as categorias (nulíparas 74,3%, primíparas 75,0% e multíparas 74,9%). As fêmeas primíparas apresentaram menor taxa de estro e as taxas de prenhez foram semelhantes entre as categorias que receberam GnRH.(AU)
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