Efeito de estratégias de manejo do pastejo na produtividade e valor nutricional do capim-Marandu no semiárido brasileiro
Veloso, Maria Catiane Araújo SilvaSales, Eleuza Clarete Junqueira deMonção, Flávio PintoRocha Júnior, Vicente RibeiroGomes, Virgílio MesquitaAlves, Dorismar DavidReis, Sidnei Tavares dosRigueira, João Paulo SampaioAlencar, Amanda Maria SilvaAspiazú, Ignacio
Objetivou-se por meio deste trabalho avaliar os efeitos de duas estratégias de manejo do pastejo sobre os parâmetros estruturais, produtivos e nutricionais do capim-Marandu (Urochloa brizantha cv. Marandu). O delineamento experimental foi em blocos casualizados com duas estratégias de manejo da pastagem e oito repetições (blocos). As estratégias de manejo do pastejo foram: (1) pastejo rotacional menos intensivo (LI), com altura do pasto pré-pastejo de 40 cm e altura do pasto pós-pastejo de 24 cm, ou seja, intensidade de desfolha de 50%; (2) pastejo rotativo mais intensivo (HI), com altura do pasto pré-pastejo de 40 cm e altura do pasto pós-pastejo de 10 cm (±70% densidade de desfolha). As pastagens foram amostradas antes e após o pastejo para estimativa da massa de forragem, taxa de acúmulo de forragem, características estruturais, valor nutricional e consumo de matéria seca. A estratégia LI resultou em maior produção de matéria seca do que HI antes (18,33%) e após pastejo (49,06%), aumentando a densidade de forragem prépastejo em 13,21% (P < 0,05). A produção de matéria seca potencialmente digestível foi maior (P < 0,05) na estratégia LI (21,3% antes e 39,6% após o pastejo, respectivamente). Maior matéria seca verde total póspastejo (45%) aumentou a proteína bruta residual em LI. A estratégia de manejo da LI aumentou a produção em massa de forragem e pode ser utilizada em pastagens de capim-Marandu.(AU)
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