VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1707-1724

Parâmetros ruminais e degradabilidade in situ de rações com triguilho em substituição ao milho

Brito, Vinicius CampachiSilva, Leandro das Dores Ferreira daArruda, Maria Carolina Gonçalves deTagliatella, Dagiale Kelly de SouzaGrandis, Fernando AugustoBumbieris Junior, Valter HarryRamos, Lucas CamargoCamargo, Higor Souza dePereira, Vitor HugoMizubuti, Ivone Yurika

Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito da substituição do milho por triguilho sobre a degradabilidade in situ das rações e os parâmetros ruminais de bovinos. O experimento foi conduzido na Unidade de Estudos de Ruminantes (UNER) e no Laboratório de Análises de Alimentos e Nutrição Animal (LANA) da Universidade Estadual de Londrina. Foram utilizados cinco bovinos fistulados no rúmen, com peso médio de 521 ± 38,22 kg, alojados em baias individuais. O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino, com cinco tratamentos, sendo as proporções de milho e triguilho (100% M, 75% M 25% T, 50% M, 50% T, 25% M 75% T e 100% T) e cinco períodos de 25 dias cada. O pH e nitrogênio amoniacal (N-NH3) do líquido ruminal foram mensurados antes da alimentação e 2, 4, 6 e 8 horas após alimentação, em parcelas subdivididas. A degradabilidade in situ da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) foram determinadas com a incubação das amostras de silagem e concentrados no rúmen dos animais. Os teores de substituição do milho pelo triguilho não influenciaram os valores de N-NH3 e pH ruminal, mas os mesmos foram influenciados pelos tempos de coleta. O N-NH3 apresentou comportamento quadrático com ponto de máxima concentração no rúmen (5,31 mgdL-¹) 1h12 após a alimentação. O pH apresentou comportamento quadrático com ponto de mínima (6,04) 4h32 após a alimentação dos animais. A degradabilidade efetiva (DE) da MS com 2, 5 e 8%h-¹ de taxa de passagem foram influenciadas pela substituição do milho por triguilho, observando comportamento linear crescente. A DE 2%h-¹ apresentou variação de 46,19% a 50,24%, a DE 5%h-1 variou de 33,76% a 38,68% e a DE 8%h-¹ apresentou valores de 28,16% a 32,92% para os tratamentos 100% M e 100% T. Os valores superiores, observados nos tratamentos com maiores teores de substituição do milho pelo triguilho, ocorreram devido ao [...].(AU)

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