Crescimento de cultivares de palma forrageira irrigadas com águas salinas
Pereira, Mariana de OliveiraRamos, Jailton GarciaTomaz, Beatriz de AraújoCabral, João Henrique de AndradePereira, Márcia Cristina de AraújoAzevedo, Carlos Alberto Vieira deLyra, Gustavo BastosSilva, Patrícia Ferreira da
A palma forrageira é considerada um importante recurso forrageiro no Semiárido brasileiro. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis de salinidade da água de irrigação no crescimento de três cultivares de palma forrageira. O estudo foi realizado na Universidade Federal de Campina Grande (7°12'52,56' S; 35°54'22,26" O) em vasos de 120 L dispostos a céu aberto. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 × 3, com 4 repetições. Os tratamentos consistiram de 4 níveis de salinidade da água de irrigação com condutividades elétricas de: 0,2; 2,0; 3,8 e 5,6 dS m-¹; e três cultivares de palma forrageira: Miúda ou Doce (Nopalea cochenillifera Salm Dyck), Orelha de Elefante (Opuntia stricta), Baiana ou IPA Sertânia (Nopalea cochenillifera Salm Dyck). Aos 150 dias após o início dos tratamentos, avaliou-se: comprimento, largura e perímetro de cladódios primários e secundários e número de cladódios totais. As variáveis foram submetidas à análise de variância pelo teste F (p < 0,05) e quando houve efeito significativo foi realizada análise de regressão linear e quadrática para a variável quantitativa e o teste de Tukey (p < 0,05), para a variável qualitativa. Os níveis de salinidade da água de irrigação não exerceram influência sobre as variáveis de crescimento. Existe diferença significativa no crescimento da palma forrageira em função de sua cultivar. A cultivar Baiana apresenta crescimento vegetativo superior para comprimento e perímetro de cladódio primário e secundário, enquanto que as cultivares Miúda e Orelha de Elefante são superiores para número de cladódios por planta e largura de cladódio, respectivamente.(AU)
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