Efeito da deriva de glifosato em capim marandu
Codognoto, Luciane da CunhaConde, Thassiane TellesAmorim, Glaucia FariaMaltoni, Katia Luciene
A deriva de glifosato em plantas não resistentes à molécula do herbicida pode resultar em estímulo a determinadas características biológicas, caracterizando o fenômeno hormese. Com base nisso, avaliaramse características produtivas e químico-bromatológicas em capim Marandu, simulando efeito de deriva, com doses subletais do herbicida glifosato. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. Nas parcelas avaliou-se o efeito de doses subletais do equivalente ácido (e.a.) de glifosato (21,60, 43,20, 64,80, 86,40 e 108,00 g e.a. ha-1) e testemunha e, nas subparcelas, o efeito do corte em 92, 113, 134 e 155 dias após semeadura da gramínea (DAS). Em pastagem de Urochloa brizantha cv. Marandu coletou-se a forragem a 0,20 m de altura, com intervalo de desfolha de 21 dias para estimar a produção e análises químico-bromatológicas, em parcelas experimentais com 7,5 m2 de área útil. Para relação folha/colmo houve interação dos fatores avaliados (dose e corte). Dose adequouse ao modelo polinomial de segunda ordem, com efeito hormese de 21,60 a 76,50 g e.a. ha-1 de glifosato. O corte em 134 DAS diferiu significativamente sobre o corte em 92 DAS. A produção de forragem apresentou comportamento linear inversamente proporcional ao incremento das doses de glifosato. Houve incremento polinomial no teor de fósforo foliar, caracterizando hormese até a dose subletal 72,50 g e.a. ha-1. Registrouse efeito do corte sobre fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, lignina e fósforo foliar(AU)
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