Nutrição potássica como estratégia mitigadora do estresse salino em melões em cultivo protegido
Oliveira, Giordanio Bruno SilvaOliveira, Francisco de Assis deSantos, Sandy Thomaz dosOliveira, Mychelle Karla Teixeira deAroucha, Edna Maria MendesAlmeida, José Gustavo Lima deMenezes, Paulo Victor deCosta, Mario Jonas VerasPinto, Francisco Felipe BarrosoAlves, Francisco Adênio Teixeira
O uso de água salina é um dos principais desafios na produção agrícola, pois pode provocar desbalanço nutricional e, consequentemente, reduzir o rendimento das culturas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da nutrição potássica como agente atenuador do estresse salino no meloeiro cultivado em ambiente protegido. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com dez tratamentos arranjados em esquema fatorial 2 × 4, sendo dois cultivares de meloeiro (McLarene SV1044MF) e quatro soluções nutritivas (S1- solução nutritiva padrão, 2,5 dS m-¹; S2 solução nutritiva salinizada com NaCl, 5,0 dS m-¹; S3 solução nutritiva salinizada com NaCl + 50% K, 6,5 dS m-¹; S4 - solução nutritiva salinizada com NaCl + 100% K, 7,5 dS m-¹). As variáveis de rendimento (peso médio de fruto, produção, diâmetro de fruto, cavidade interna e espessura de polpa), qualidade (firmeza de polpa, açúcares totais, sólidos solúveis, vitamina C, pH, acidez titulável e razão SS/AT) e nutrição (K, Na e razão K/Na) foram avaliadas. Plantas fertirrigadas com solução nutritiva padrão apresentaram maiores valores para peso de frutos (1.190,6 g), produção (2.381,3 g planta-¹), diâmetro de fruto (13,6 cm) e espessura de polpa (2,6 cm). O cv. McLaren apresentou frutos mais pesados (931,4 g), com maior diâmetro (12,4 cm) e espessura de polpa (2,4 cm). A adição de NaCl na solução nutritiva provocou redução nas variáveis de rendimento, mas não influenciou a qualidade dos frutos. A adição extra de K em solução nutritiva salinizada não atenuou o efeito deletério da salinidade sobre o rendimento do meloeiro.(AU)
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