Prevalência de infecção por Cryptosporidium em gatos domiciliados em uma área urbana no Brasil
Silveira Neto, Luiz daWidmer, GiovanniLima, Valéria Marçal Felix deMeireles, Marcelo VasconcelosInácio, Sandra ValériaMarques, Marcel GambinMarques, Ana Elisa Gregui WatanabeMatos, Lucas Vinícius Shigaki dePanegossi, Mariele Fernanda da CruzBresciani, Katia Denise Saraiva
Investigamos a ocorrência de eliminação de oocistos de Cryptosporidium em fezes de gatos domésticos em ambiente urbano. O cálculo do tamanho mínimo amostral baseou-se em uma prevalência estimada de 10%, erro amostral absoluto de 5% e nível de significância de 5%, resultando em 138 gatos. Um total de 612 proprietários de 2.290 gatos precisou ser contatado para atingir o tamanho mínimo amostral. No final, apenas 55 proprietários aceitaram participar dessa investigação. As amostras de fezes coletadas de 138 gatos foram examinadas por microscopia, usando coloração de Kinyoun modificada, ELISA de captura e nested-PCR, seguida de sequenciamento. As amostras foram consideradas positivas quando Cryptosporidium foi detectado por pelo menos duas técnicas de diagnóstico. Treze amostras foram positivas (9,4%; IC95%: 4,5 - 14,3). Os amplicons de Cryptosporidium de sete das 13 amostras foram sequenciados com sucesso e compartilharam 99% de similaridade genética com Cryptosporidium felis (acesso ao GenBank: AF112575.1). Concluímos que a infecção por Cryptosporidium é comum em gatos domésticos em área urbana e os médicos veterinários devem orientar os proprietários de gatos a adotarem medidas preventivas contra o parasita para reduzir a chance de infecção em gatos e humanos.(AU)
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