Caracterização de bactérias diazotróficas associativas em bastão-do-imperador
Oliveira, Alexandre José deFranco, Thaís CristinaFlorentino, Ligiane AparecidaLandgraf, Paulo Roberto Corrêa
As bactérias diazotróficas associativas realizam diversos processos que promovem o maior desenvolvimento e produção vegetal, reduzindo o uso de insumos agrícolas e custos. No entanto, para algumas espécies, como o bastão-do-imperador, ainda não existem relatos de estudos visando identificar as bactérias diazotróficas associadas à esta espécie. Objetivou-se isolar e caracterizar bactérias diazotróficas associativas em solos rizosféricos e raízes de bastão-do-imperador e analisar o potencial destes isolados em solubilizar fósforo (P) e potássio (K) e produzir ácido 3-indol acético (AIA). As amostras de solos e raízes do bastão-do-imperador foram inoculadas em cinco diferentes meios de cultura semi-sólidos e semisseletivos, NFb, JNFb, LGI, JMV e FAM, em que o crescimento bacteriano foi diagnosticado pela formação de película característica na superfície dos meios. Posteriormente, os isolados bacterianos foram analisados quanto à capacidade de solubilizar P e potássio K em meio líquido, utilizando pó de rocha fosfatada, AO-15 e potássica, fonolito, como fontes de P e K, respectivamente. Todos os meios de cultivo utilizados apresentaram crescimento bacteriano, sendo este o primeiro relato de isolamento de estirpes bacterianas diazotróficas desta espécie. Das estirpes obtidas, oito foram de solos rizosféricos e quatro das raízes do bastão-do-imperador. Destas, 10 solubilizaram P, sendo as estirpes UNIFENAS 100-340 UNIFENAS 100-342 e UNIFENAS 100-348 as que se destacaram. Quanto a solubilização de K, seis estipes apresentaram a capacidade de solubilização, sendo a estirpe UNIFENAS 100-346 a mais eficiente. Em relação à produção de AIA, todas foram capazes de produzir esse fitormônio, tanto na presença quanto ausência do triptofano, com destaque para as estirpes UNIFENAS 100-344 e UNIFENAS 100-351.(AU)
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