Complicações clÃnicas de longo prazo relacionadas ao uso de pino ou parafuso/polimetilmetacrilato na estabilização espinhal de cães e gatos: série de casos
Diamante, Gabriel Antonio CovinoMarinho, Paulo Vinicius TertulianoDal-Bó, Isis dos SantosBregadioli, ThalesPaes, FernandaRego, Renato Otaviano DoMonteiro, Bianca FiuzaGaleazzi, Viviane SanchezMacedo, Aline SchafrumFerrigno, Cássio Ricardo Auada
O trauma vertebromedular é uma afecção comum na rotina clÃnica de pequenos animais e resulta, muitas vezes, em fraturas e luxações vertebrais (FLV) associadas à laceração, concussão, compressão ou isquemia da medula espinhal. Essas lesões apresentam sinais clÃnicos que variam de dor moderada a grave, acompanhada por perda parcial ou total das funções motoras, sensoriais e viscerais, podendo resultar no óbito ou na indicação de eutanásia. O objetivo deste trabalho é descrever cinco casos de complicações inerentes o uso de cimento ósseo para estabilização vertebral em quatro cães e um gato. Os pacientes possuÃam idades variando entre cinco meses a quatro anos, peso entre 1,4 e 12,2kg e foram atendidos no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, com histórico de reações cutâneas ao polimetilmetacrilato (PMMA), como tratos drenantes ou exposição do cimento decorrente de infecção ou soltura precoce do implante, em perÃodos que variaram de nove à 18 meses após serem submetidos a osteossÃntese da coluna vertebral. Foi realizada a remoção cirúrgica desses implantes em quatro pacientes e mantida a estabilização prévia em um caso. Houve resolução total do quadro de infecção nos pacientes em que se removeu o PMMA associada ao tratamento cl
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