Descrição do crescimento corporal de machos e fêmeas de três linhagens de frangos de corte em clima quente
Nascimento, Daphinne Cardoso Nagib doDourado, Leilane Rocha BarrosSiqueira, Jefferson Costa deAlbuquerque, Francisca das Chagas Fontenele deMarques, Roberto MeloMarcato, Simara MarciaSakomura, Nilva KazueFarias, Leonardo Atta
Para descrever o crescimento corporal de machos e fêmeas das linhagens de frango de corte Cobb 500, Ross 308 e Hubbard Flex, foram usados 2160 pintos de ambos os sexos, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado em arranjo fatorial (3 linhagens e 2 sexos) com seis repetições de 60 aves cada. Uma vez por semana as aves foram pesadas para estimar o peso médio. As aves selecionadas foram mantidas em jejum por 24h, pesadas novamente, abatidas, evisceradas e dissecadas para obtenção dos cortes de peito, coxas e sobrecoxas. Foram ajustadas as equações de Gompertz para cada linhagem, em cada sexo, para o peso em jejum, peso de peito, coxas e sobrecoxas. Para verificar o efeito de linhagem nos parâmetros das curvas de Gompertz, peso na maturidade (Wm), taxa de maturação (b) e tempo em que a taxa máxima de crescimento é atingida (t*), de cada característica avaliada dentro do sexo, testes foram conduzidos para verificar a igualdade de parâmetros e identidade de modelos não lineares. Para o peso em jejum, independentemente do sexo, o parâmetro b foi comum entre essas as linhagens, sendo que Hubbard machos e fêmeas apresentou os maiores Wm e t *. Para a maioria dos cortes o parâmetro Wm era comum entre as linhagens, sendo o Hubbard a linhagem precoce devido ao seu maior b, sobre as aves Ross e Cobb. Para o peso de peito em machos, o modelo mais apropriado foi o que todos os parâmetros eram semelhantes, exigindo o ajuste de apenas uma equação para descrever o crescimento das três linhagens. Para peso de sobrecoxas, as fêmeas Cobb, Ross e Hubbard não mostraram semelhança em nenhum dos parâmetros, sendo ajustadas equações individuais para cada linhagem.(AU)
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