Desempenho produtivo e reprodutivo de vacas Holandesas no agreste de Pernambuco, no período de 2007 a 2017
Abreu, Bueno da SilvaBarbosa, Severino Benone PaesSilva, Elizabete Cristina daSantoro, Kleber RégisBatista, Ângela Maria VieiraMartínez, Rafael Leonardo VargasValença, Luciana MartinsJatobá, Raquel Bezerra
Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho produtivo e reprodutivo de vacas holandesas criadas no Agreste de Pernambuco. Foram analisados registros de controle leiteiro obtidos em três fazendas localizadas na região Agreste do estado de Pernambuco, realizados mensalmente entre os anos de 2007 e 2017. As características climáticas, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, para o período de coleta foram: temperatura média anual de 24,21ºC; precipitação média anual de 551,7 mm e umidade relativa média anual de 75,92%. Um total de 42.677 informações sobre produção de leite, componentes do leite e escore de células somáticas (ECS) e outras informações de controle zootécnico referente ao manejo reprodutivo foram analisados neste estudo. Para avaliar o desempenho produtivo das vacas, foram feitas estimativas das curvas de lactação em função da ordem de parto utilizando o modelo de Wood e a produção de leite, componentes do leite e ECS foram analisados em função da ordem de parto e quanto aos efeitos de fazenda, estação do ano e ano de parto e a interação ordem de parto e estação do ano. Para avaliação reprodutiva, foi avaliado o efeito da fazenda sobre os índices como idade ao primeiro parto (IPP), intervalo de parto (IP) e período de serviço (PS). Os dados foram processados usando os comandos do SAS, PROC GLM para análise de variância e PROC NLIN para estimativa das curvas. Houve efeito significativo (p < 0,05) de fazenda, ordem de parto, estação do ano, ano de parto e da interação analisada, sobre os valores de produção, composição do leite e ECS. Os maiores teores de alguns componentes (lactose, sólidos totais e sólidos não gordurosos) do leite foram observados nas primíparas. As vacas multíparas foram as mais produtivas em relação à quantidade de leite produzido diariamente (34,15 kg/leite/dia) e consequentemente, apresentaram maior ECS (4,48). O modelo de Wood apresentou bom ajuste aos dados...(AU)
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