VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 3039-3052

Trocas gasosas, crescimento e produção de mini-melancieira irrigada com águas salinas e adubação fosfatada

Lima, Geovani Soares deFélix, Charles MacedoSilva, Saulo Soares daSoares, Lauriane Almeida dos AnjosGheyi, Hans RajSoares, Marcos Denilson MeloSousa, Pedro Francisco do NascimentoFernandes, Pedro Dantas

No semiárido do Nordeste brasileiro devido à ocorrência do excesso de sais, tanto na água como no solo, as plantas estão constantemente expostas às diversas condições de estresses abióticos. Assim, é de extrema importância a identificação de alternativas capazes de minimizar os efeitos decorrentes do estresse salino sobre as plantas como forma de garantir a expansão das áreas irrigadas. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar as trocas gasosas, o crescimento e a produção de mini-melancieira irrigada com águas salinas e adubadas com fósforo. A pesquisa foi desenvolvida em vasos sob condições de casa-de-vegetação em Pombal, PB, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 4, correspondendo a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3;1,3; 2,3; 3,3 e 4,3 dS m-¹), quatro doses de fósforo - DP (60; 80; 100 e 120% da recomendação), com três repetições. As plantas de melancieira cv. Sugar Baby foram sensíveis a salinidade da água a partir de 0,3 dS m-¹, destacando-se inibição nas trocas gasosas, no crescimento e na produção. A redução na taxa de assimilação de CO2 nas plantas de melancieira cv. Sugar Baby está associado a fatores de origem estomáticos e não estomáticos. Doses de fosforo correspondente a 73 e 88% da recomendação promoveram aumento na concentração intercelular de CO2 e no diâmetro de caule das plantas de minimelancia. Doses de P2O5 variando de 60 a 120% da recomendação não amenizou os efeitos do estresse salino no cultivo da melancieira cv. Sugar Baby.(AU)

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