Alterações fisiológicas e crescimento de gravioleira cultivadas com águas salinas e H2O2 na fase pós-enxertia
Veloso, Luana Lucas de Sá AlmeidaLima, Geovani Soares deAzevedo, Carlos Alberto Vieira deNobre, Reginaldo GomesSilva, André Alisson Rodrigues daCapitulino, Jessica DayanneGheyi, Hans RajBonifácio, Benedito Ferreira
A baixa disponibilidade da água associada as altas concentrações de sais da água de irrigação, tornou-se um dos principais desafios para produção agrícola no semiárido do Nordeste brasileiro. Dessa forma, o estudo de estratégias para viabilizar o uso da água salina na agricultura é fundamental. Assim, objetivou se com a pesquisa avaliar alterações nas trocas gasosas, pigmentos cloroplastídicos e danos celular em gravioleira (Anonna muricata L.) na fase pós-enxertia irrigada com águas salinas e aplicação exógena de peróxido de hidrogênio (H2O2). A pesquisa foi conduzida em condições de casa de vegetação em Campina Grande-PB. Os tratamentos foram distribuídos no delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 × 2, sendo constituídos de quatro níveis de condutividade elétrica da água - CEa (1,6;2,4; 3,2 e 4,0 dS m-¹) e duas concentrações de H2O2 (0 e 20 µM), com quatro repetições. A salinidade da água de irrigação a partir de 1,6 dS m-¹ causa alterações na condutância estomática, transpiração e concentração interna de CO2 das plantas de gravioleira. A concentração de 20 µM de H2O2 mitigou os efeitos da salinidade sobre a transpiração e taxa de assimilação de CO2, além de promover a biossíntese dos pigmentos fotossintéticos e reduzir o dano celular a gravioleira, aos 150 dias após o transplantio. A aplicação exógena de 20 µM de H2O2 reduz o efeito deletério da salinidade sobre o diâmetro do caule do porta-enxerto e do enxerto das plantas de graviola irrigadas com água de 1,6 dS m-¹. A aplicação exógena de 20 µM de H2O2 não é eficiente em mitigar os danos causados pela salinidade sobre o diâmetro do caule no ponto de enxertia de gravioleira.(AU)
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