Teores de energia na ração sobre o desempenho e características de carcaça de cordeiros confinados
Piola Junior, WalterCastro, Filipe Alexandre Boscaro deBumbieris Júnior, Valter HarrySilva, Leandro das Dores Ferreira daMuniz, Carolina Amália de Souza DantasRibeiro, Edson Luis de Azambuja
Objetivou-se avaliar a influência de diferentes teores energéticos na ração sobre o desempenho e características de carcaças de cordeiros confinados. Avaliaram-se quatro teores energéticos: 2,00; 2,28;2,54 e 2,80 Mcal de EM kg-¹ MS, sendo o último teor o recomendado pelo NRC (2007) para ganhos diários de 300 g. Foram utilizados 24 cordeiros inteiros com 240,0 ± 9,6 dias de idade e 26,6 ± 3,8 kg de peso corporal, seis por tratamento, mestiços Ile de France, alimentados com rações isoprotéicas (158 g kg-¹, PB). O confinamento durou 57 dias. O peso corporal final e de carcaça fria, bem como o rendimento de carcaça fria, apresentaram comportamento linear positivo de acordo com os teores de energia. Já o consumo de alimentos, o ganho médio diário de peso e a conversão alimentar, foram influenciados de forma quadrática pelos teores de energia, onde as melhores médias foram observadas para rações contendo entre 2,54 e 2,80 Mcal. Em termos percentuais, os principais cortes da carcaça (pernil e paleta) não foram influenciados pelos teores energéticos das rações. Na composição tecidual da paleta, observou-se que o teor de ossos diminuiu linearmente, o de gordura aumentou de forma quadrática e o de músculo não foi afetado pelos teores de energia da ração. Conclui-se que dietas com maiores densidades energéticas proporcionam a produção de carcaças mais pesadas e com maiores rendimentos e para melhores ganhos de peso as rações devem conter entre 2,54 e 2,80 Mcal de EM kg-¹MS.(AU)
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