Testes de vigor para avaliar a qualidade fisiológica de sementes de chia
Cardoso, Fernanda BritoRego, Carlos Henrique QueirozOliveira, Izabela Cristina deZuffo, Alan MarioCândido, Ana Carina da SilvaAlves, Charline Zaratin
Pertencente à família das Lamiáceas, a chia (Salvia hispanica L.) é uma planta originária do centro-oeste do México e norte da Guatemala, muito conhecida por suas sementes conterem antioxidantes, fibras dietéticas e ácido α-linolênico, que auxilia na prevenção de várias doenças, como diabetes, obesidade, câncer e Alzheimer. No Brasil, não há muitas informações a respeito da cultura, principalmente sobre qualidade fisiológica de sementes. Sendo assim, o objetivo foi estabelecer metodologia de testes de vigor para avaliar a qualidade fisiológica de sementes de chia. Foram utilizados cinco lotes de sementes, nos quais foram realizados os testes de germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência e variações no teste de condutividade elétrica, sendo volume de água destilada: 25 e 50 mL, quantidade de sementes: 50 e 100, temperatura: 20, 25 e 30 °C e período de embebição: 1, 2, 4, 6, 12, 18 e 24 horas e variações no teste de envelhecimento acelerado pelo método tradicional e solução saturada de NaCl, sendo períodos de envelhecimento: 24, 48, 72 e 96 horas e temperaturas: 38, 41 e 44 ºC. Conclui-se que tanto o teste de condutividade elétrica quanto o de envelhecimento acelerado são eficientes na avaliação da qualidade fisiológica de sementes de chia. O teste de condutividade elétrica deve ser realizado com 100 sementes em 50 mL de água destilada, pelo período de quatro horas de embebição, à 25 ou 30 °C; e o teste de envelhecimento acelerado deve ser realizado à 44 °C por 24 horas pelo método tradicional ou 41 °C por 24 horas utilizando solução saturada de NaCl.(AU)
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