Efeitos de taninos e monensina em uma ração para ovinos em confinamento sobre os parâmetros da fermentação ruminal in vitro
Martello, Hariany FerreiraPaula, Nelcino Francisco deMacedo, Bruna GomesZervoudakis, Joanis TilemahosBrutti, Danielle DiasCarvalho, PerivaldoTeobaldo, Ronyatta WeichCabral, Luciano da SilvaFonseca, Mozart Alves
O objetivo com este estudo foi avaliar os efeitos de taninos versus monensina sobre a fermentação ruminal in vitro de uma ração para ovinos em confinamento. Os tratamentos foram: controle (sem a inclusão de aditivos); baixa dose de tanino (2 mg g MS-1); média dose de tanino (4 mg g MS-1), alta dose de tanino (6 mg g MS-1), e monensina (0,02 mg g MS-1). O substrato utilizado foi uma ração para ovinos em confinamento composta por feno e concentrado (15:85 w/w; base da MS). O fluido ruminal foi obtido de três ovinos Santa Inês, machos não castrados, com cânula ruminal. As incubações in vitro foram realizadas em quatro semanas consecutivas (uma incubação por semana). A produção de gás (PG) foi mensurada nos tempos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 60, 72, 84 e 96 horas de incubação. Nos tempos de 48 e 96 horas, dois frascos/tratamento foram retirados para mensurar pH, concentração de amônia (NH3), ácidos graxos voláteis (AGV), digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e digestibilidade in vitro da fibra em detergente neutro (DIVFDN). A adição de tanino ou monensina não afetaram (P > 0,05) os parâmetros cinéticos. A suplementação de tanino reduz (P < 0,05) a PG em 24 horas de incubação comparado com a monensina. A inclusão de monensina reduz (P < 0,05) a DIVMS em 96 horas e a DIVFDN em 48 e 96 horas comparada ao controle. A DIVFDN foi menor (P < 0,05) com monensina que com tanino em 48 e 96 horas. A NH3 foi menor (P < 0,05) com tanino comparado à monensina. Aumentando a dose de tanino, a NH3 altera de forma quadrática (P < 0,05). A inclusão de tanino reduz consideravelmente as concentrações in vitro de NH3 quando usado em baixas doses.(AU)
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