Produtividade e valor nutricional do Capim-Elefante cv. BRS Capiaçu em diferentes idades de rebrota
Monção, Flávio PintoCosta, Marco Aurélio Moraes SoaresRigueria, João Paulo SampaioMoura, Marielly Maria AlmeidaRocha Júnior, Vicente RibeiroGomes, Virgílio MesquitaLeal, Dijair BarbosaMaranhão, Camila Maida AlbuquerqueAlbuquerque, Carlos Juliano BrantChamone, Julieta Maria Alencar
Objetivou-se avaliar a produtividade, composição químico-bromatológica, degradabilidade ruminal da matéria seca e digestibilidade do Capim-Elefante-BRS capiaçu (Pennisetum purpureum Schum.) manejado em cinco idades de rebrota. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com dez repetições, na cultivar BRS capiaçu de capim-elefante submetida a cinco intervalos de corte (30, 60, 90, 120 e 150 dias) no verão, perfazendo um total de 50 parcelas com área útil de 4 x 2 m. Foram verificados incrementos diários na produção de matéria seca na ordem de 382 kg ha-1, sendo 49.859 kg ha-1 a produção aos 150 dias de rebrota. O teor de matéria seca e matéria orgânica aumentaram (P < 0,01) linearmente nas diferentes idades de rebrota. O teor de proteína bruta, digestibilidade in vitro da matéria seca e digestibilidade in vitro da fibra em detergente neutro reduziram (P < 0,01) linearmente de 0.037%, 0.196% e 0.256% por dia, respectivamente. A degradabilidade potencial da matéria seca reduziu de 68.9% aos 30 dias para 44.7% com 150 dias de rebrota (0.194 unidades percentuais por dia). A taxa de degradação da fração B c não foi modificada (P=0.94), média de 1.46% hora-1. No cultivo do Capim-Elefante BRS capiaçu na estação verão, na região norte de Minas Gerais, recomenda-se a idade para colheita entre 90 e 120 dias de rebrota.(AU)
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