VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 2319-2330

Tempo médio de dispersão e germinação de sementes de Fabáceas recuperadas em fezes de caprinos

Silva, Tatiana Oliveira daVieira, Henrique DuarteDeminicis, Bruno BorgesRocha, Norberto SilvaLima, Renata ViannaGlória, Leonardo Siqueira

Objetivou-se avaliar a viabilidade de sementes de cunhã, estilosantes Campo Grande, kudzu e macrotiloma após a passagem pelo trato gastrintestinal (TGI) de caprinos; assim como estes animais como agentes dispersores. Cinquenta gramas de sementes de cada fabácea foram misturados ao concentrado e oferecidos a 20 cabritos, cujas fezes foram recolhidas até 102 horas após a ingestão para a recuperação das sementes e posterior teste de germinação. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial: 4 fabáceas x 17 tempos de coleta, com cinco repetições. A porcentagem de recuperação de sementes variou de 16,9 a 70,9%; para cunhã e macrotiloma, respectivamente. A passagem pelo TGI afetou positivamente a germinação de sementes de kudzu; que apresentou a maior média de germinação (45%) frente às demais espécies, e negativamente as sementes de estilosantes e cunhã, que apresentaram respectivamente 15 e 13%. O período de maior dispersão de sementes foi de 24 a 42 horas, com pico em 36 horas. Nestas condições os caprinos podem ser considerados legítimos agentes dispersores. (AU)

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