Eficácia da piraclostrobina sobre a produção e bromatologia da forragem e da silagem de trigo (Triticum aestivum cv. BRS Umbu) e de aveia (Avena strigosa cv. Embrapa 139) precedidos de cortes sucessivos na fase de grão farináceo
Venancio, Bruno JoséNeumann, MikaelSilva, Marlon Richard Hílario daPontarolo, Giovanna BobatoSantos, Leslei CarolineCosta, Luísa daSantos, Leandro AlvarengaSpliethoff, Jhonatan
O objetivo do experimento foi avaliar a produtividade, o valor nutricional e a degradabilidade da forragem e da silagem de trigo (Triticum aestivum cv. BRS Umbu) e de aveia preta (Avena strigosa cv. Embrapa 139) precedidos de cortes sucessivos, colhidas em estádio de grão farináceo, submetidos ou não ao tratamento com fungicida piraclostrobina. A colheita das plantas foi realizada de forma manual com altura de 0,08 m da superfície do solo, em estádio de grão farináceo, após dois cortes em estádio vegetativo, realizou-se duas aplicações de piraclostrobina, 0,6 L ha-1, antes do primeiro e do segundo corte. A piraclostobina diminuiu as perdas de matéria seca de 21,1% do sistema controle, para 7,7% para o sistema com piraclostrobina, diminuiu a fibsra em detergente neutro de 70,05% para 66,73%, diminuiu a fibra em detergente ácido de 43,37% para 39,96%, diminuiu a lignina de 14,37% para 10,13% e aumentou o valor relativo do alimento de 75,27% para 82,72%, todos na forragem, que resultou em alterações na silagem, com a diminuição de fibra em detergente neutro de 64,00% para 58,46%, fibra em detergente ácido de 38,76% para 35,87%, lignina de 10,11% para 6,78% e incremento do valor relativo do alimento de 85,87 para 97,26. Na avaliação das forrageiras o trigo apresentou as melhores produtividades, com 10.068 kg ha-1, contra 8.238 kg ha-1 da aveia preta, menor fibra em detergente neutro (60,32% contra 76,46%), menor fibra em detergente ácido (34,49% contra 48,84%) e maior valor relativo do alimento (96,04 contra 61,95), dados estes da forragem, que foram refletidos na silagem resultante. Recomenda-se a utilização da piraclostrobina, pois a mesma diminui perdas durante a fermentação, altera a composição da fibra e melhora a degradabilidade do alimento. Dentre as forrageiras o trigo foi mais promissor, frente a aveia preta, devido a sua produtividade, aliada a sua melhor bromatologia e degradabilidade.(AU)
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