Soroprevalência e sorogrupos de Leptospira sp. predominantes em exames sorológicos de ruminantes do Nordeste do Brasil
Pimenta, Carla Lauise Rodrigues MenezesBezerra, Camila de SousaMorais, Davidianne de AndradeSilva, Maria Luana Cristiny RodriguesNogueira, Denise BatistaCosta, Diego Figueiredo daSantos, Carolina de Sousa Américo BatistaHigino, Severino Silvano dos SantosAlves, Clebert JoséAzevedo, Sérgio Santos de
O objetivo deste estudo foi determinar a soropositividade para leptospirose e os sorogrupos predominantes nos testes sorológicos realizados no Laboratório de Doenças Transmissíveis (LDT) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Patos, Paraíba, Nordeste do Brasil, em bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos no período de 2010 a 2017. Foram computados os registros dos exames sorológicos para leptospirose de 5.594 animais, que incluíram 1.527 bovinos, 1.761 caprinos, 2.170 ovinos e 136 bubalinos, provenientes de quatro estados brasileiros (Paraíba, Pernambuco, Maranhão e Rio Grande do Norte). Das 5.594 amostras de soro de bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos, 662 amostras foram positivas no teste sorológico, resultando em uma frequência de 11,8%. Serjoe (30,6%), Autumnalis (13,6%) e Icterohaemorrhagiae (11,3%) foram os sorogrupos mais frequentes para todas as espécies. As frequências individuais de bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos foram de 20% (306/1.527), 8,3% (147/1.761), 7,9% (171/2.170), e 27,9% (38/136), respectivamente, com títulos variando de 1:100 a 1:3200. Com relação aos sorogrupos mais frequentes por espécie animal, o Serjoe predominou em bovinos (62%), seguido de Icterohaemorrhagiae (12,5%) e Tarassovi (6,6%); Autumnalis foi o mais frequente em caprinos e ovinos (29,4% e 26,9%, respectivamente), seguido de Seramanga (12,5%) em caprinos e Icterohaemmorrhagiae (13,5%) em ovinos; Australis predominou nos bubalinos (39,5%), seguido de Pomona (31,6%) e Canicola (21,1%)...(AU)
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