Peróxido de hidrogênio na aclimatação de mudas de gravioleira sob salinidade da água de irrigação
Silva, André Alisson Rodrigues daLima, Geovani Soares deVeloso, Luana Lucas de Sá AlmeidaAzevedo, Carlos Alberto Vieira deGheyi, Hans RajFernandes, Pedro DantasSilva, Luderlândio de Andrade
A região Nordeste brasileira apresenta condições propicias à exploração de diversas culturas, mas a elevada concentração de sais na água de irrigação na maioria das vezes constitui fator limitante à produção. Neste contexto, objetivou-se avaliar a emergência, o crescimento e a partição de fotoassimilados de mudas de gravioleira cv. Morada Nova irrigada com águas de salinidade crescente e aplicação exógena de peróxido de hidrogênio. O estudo foi conduzido em sacolas plásticas sob condição de casa de vegetação, utilizando-se um Neossolo Regolítico de textura franco-arenosa, proveniente do município de Campina Grande, PB. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, em arranjo fatorial 5 x 5, relativo a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,7; 1,4; 2,1; 2,8 e 3,5 dS m-1) e cinco concentrações de peróxido de hidrogênio - H2O2 (0, 25, 50, 75 e 100 μM), com quatro repetições e três plantas por parcela. O aumento da concentração salina comprometeu todas variáveis analisadas e a área foliar foi a mais sensível. Com o incremento da condutividade elétrica da água de irrigação as variáveis: percentagem e índice de velocidade de emergência, diâmetro do caule e área foliar tiveram os efeitos deletérios da salinidade da água atenuados pela aplicação exógena do peróxido de hidrogênio, com maior eficiência na concentração de 50 μM. Concentração de peróxido de hidrogênio acima de 38 μM inibiu a área foliar específica da gravioleira cv. Morada nova.(AU)
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