A variação sazonal de características termorreguladoras permite a adaptação de ovelhas Morada Nova ao ambiente semiárido
Silva, Wilma Emanuela daLeite, Jacinara Hody Gurgel MoraisSilva, Wallace Sóstene Tavares daPaiva, Renato Diógenes MacedoSousa, José Ernandes Rufino deFaçanha, Débora Andréa Evangelista
O presente estudo objetivou avaliar possíveis modificações de respostas morfofisiológicas termorreguladoras de ovelhas da raça Morada Nova, ao longo do ano, em 4 propriedades do núcleo de melhoramento genético participativo. Nos meses de Março, Junho, Setembro e Dezembro foram registradas as frequências respiratórias (FR), temperaturas retais (TR) e de superfície (TS) assim como as variáveis ambientais temperatura do ar (Tar), umidade relativa (UR) e velocidade do vento (Vv). Calculada a carga térmica radiante (CTR) e o índice de temperatura de globo e umidade (ITGU). Foi medida a espessura da capa de pelame e amostras de pelo foram coletadas e determinadas a densidade numérica, o comprimento médio e o diâmetro médio. Coleta de sangue foi realizada a para a determinação das concentrações de T3 e T4 total. Na estação chuvosa que compreende os meses de Março e Junho, foram registrados maiores valores de FR e TR, provavelmente pela combinação de alta UR, associada a CTR, ITGU e Tar, pois estas dificultam a perda e calor. Todos os valores de TR independente de mês e rebanho mantiveram-se dentro de valores considerados normais para a espécie. Setembro e dezembro estão inseridos na estação seca, com baixa UR fator esse que pode facilitar as perdas de calor via evaporação. Nestes meses foram observados menores valores de TR e FR se comparados com o período chuvoso, foram registrados menores valores de FR entre 40 a 60 mov.min-1. A secreção dos hormônio tireoidianos foram maiores nas condições ambientais consideradas mais confortáveis. A homeotermia foi mantida pelos ovinos Morada Nova, nas diversas épocas avaliadas conforme indicado pelos parâmetros fisiológicos normais...(AU)
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