Qualidade do queijo produzido com leite de vacas alimentadas com palma forrageira com diferentes volumosos
Soares, CamilaRocha Júnior, Vicente RibeiroCaldeira, Luciana AlbuquerqueBorges, Lucas Daniel AlcântaraRuas, José Reinaldo MendesRamos, Joyce Cipriana PachecoSantos, Wilton Felipe SiqueiraSilva, Guilherme HenriqueRabelo, Walber de Oliveira
Objetivou-se avaliar os efeitos da palma forrageira em associação a diferentes volumosos, na dieta de vacas F1 Holandês x Zebu, sobre a qualidade do queijo Minas Frescal. No delineamento experimental foram utilizados dois quadrados latinos 4 x 4, simultâneos. Os tratamentos foram assim definidos: silagem de sorgo como única fonte volumosa; substituição de 50% da silagem de sorgo por palma forrageira; capim-elefante como única fonte volumosa; substituição de 50% do capim-elefante pela palma forrageira. As amostras de leite de cada vaca foram analisadas quanto à composição química e o leite foi pasteurizado para fabricação do queijo, sendo avaliados rendimentos bruto e ajustado, textura, características químicas e sensoriais e perfil de ácidos graxos. A composição química do queijo não foi influenciada pelas dietas, assim como os somatórios de ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados. Entretanto, menor teor do ácido esteárico foi observado no queijo proveniente do leite das vacas alimentadas com capim com palma e menor valor de ácido linoleico conjugado para dieta com apenas silagem. No teste de ordenação de preferência pelos consumidores, o queijo mais preferido foi o da dieta com silagem de sorgo e o menos preferido o da dieta com silagem de sorgo/palma. Na impressão global, maiores notas foram dadas para os queijos dos tratamentos com silagem e capim-elefante exclusivos. A substituição de 50% da silagem de sorgo ou capim-elefante pela palma forrageira não alterou composição química do queijo Minas Frescal, entretanto, modificou o perfil de ácidos graxos e diminuiu aceitação e preferência dos queijos pelos consumidores.(AU)
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