Líquido da castanha de caju técnico associado a fontes de nitrogênio não proteico em dietas alto grão para ruminantes: consumo e digestibilidade de nutrientes, fermentação ruminal e síntese de proteína microbiana
Osmari, Milene PuntelBranco, Antonio FerrianiDiaz, Tatiana GarciaMatos, Laiz Fiorilli deGoes, Rafael Henrique de Tonissi e Buschinelli deTeodoro, Ana Lúcia
Objetivou-se avaliar a associação do líquido da casca da castanha de caju técnico (tLCC) e duas fontes de nitrogênio não proteico (NNP), sobre a ingestão de matéria seca (IMS), coeficiente de digestibilidade aparente parcial e total dos nutrientes, parâmetros de fermentação ruminal, síntese de proteína microbiana no rúmen e nitrogênio ureico plasmático (NUP) de bovinos confinados. Foram utilizados quatro novilhos da raça Holandesa (438 kg ± 17,14), providos de cânula ruminal e duodenal. As dietas continham (em base na MS) 135 g kg^-1 de proteína bruta e 746 g kg^-1 de nutrientes digestivos totais em uma relação volumoso:concentrado de 30:70. O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino 4 x 4, com períodos experimentais de 14 dias. As fontes de NNP foram ureia pecuária (U) e ureia de liberação lenta (ULL) (Optigen®II). Os tratamentos consistiram em dietas contendo U ou ULL associados ou não ao tLCC. O tLCC foi incluído no concentrado objetivando-se uma concentração final na dieta de 300 mg kg^-1. A IMS e os coeficientes de digestibilidade aparente ruminal, intestinal e total dos nutrientes não foram influenciados pelos aditivos, bem como o pH, nitrogênio amoniacal, NUP e eficiência de síntese microbiana ruminal dos animais consumindo dietas alto grão.(AU)
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