VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1877-1886

Morfofisiologia de goiabeira cv. Paluma com água de diferentes concentrações salinas e doses de prolina

Veloso, Luana Lucas de Sá AlmeidaNobre, Reginaldo GomesSouza, Cristiane Milenne Alves deFatima, Reynaldo Teodoro deSouza, Leandro Pádua deElias, Jutahy JorgeAzevêdo, Felipe Luênio deSantos, João Batista dos

As limitações quantitativas e qualitativas dos recursos hídricos do Nordeste Brasileiro, além uso abusivo de adubos sem critérios de análise de solo e da necessidade da cultura, têm despertado o interesse para estudos de técnicas que viabilizem o uso de água salinas na agricultura. Objetivou-se avaliar as respostas fisiológicas e de crescimento de plantas enxertadas de goiabeiras cv. Paluma, em função da irrigação com águas salinas e aplicações foliares de prolina. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido em Pombal - PB. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados em esquema fatorial de 4 x 4, com três repetições, sendo os tratamentos compostos de quatro condutividades elétricas da água de irrigação - CEa (0,3; 1,0; 1,7 e 2,4 dS m-¹) associado a quatro doses de prolina (0, 5, 10 e 15 mmol L-¹). Para o cultivo de plantas enxertadas de goiabeira cv. Paluma pode-se usar água de CEa de 1,1 dS m-¹ pois proporciona redução média aceitável de 10% no crescimento e na atividade fisiológica. Dose média de 8 mmol L-¹ de prolina promove aumento no número de folhas e no acúmulo de massa seca. A interação entre os fatores doses de prolina e níveis de salinidade da água não afetaram o crescimento e fisiologia de plantas enxertadas de goiabeira cv. Paluma, aos 101 dias após o transplantio.(AU)

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