Exigência de lisina para juvenis de tambaqui
Silva, Janayra CardosoBomfim, Marcos Antonio DelmondesLanna, Eduardo Arruda TeixeiraRibeiro, Felipe BarbosaSiqueira, Jefferson Costa deSousa, Thalles José Rêgo deMarchão, Rafael SilvaNascimento, Daphinne Cardoso Nagib do
Objetivou-se determinar a exigência de lisina nas rações para juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum). 750 peixes (0,34 ± 0,02g) foram distribuídos em tanques organizados em delineamento de blocos casualizados, com seis tratamentos, cinco repetições em dois blocos e vinte e cinco peixes por parcela, durante cinquenta dias. Foram testados seis níveis de lisina digestível (1,30; 1,48; 1,60; 1,84; 2,02; e 2,20%), em dietas formuladas com base no conceito de proteína ideal. Avaliaram-se o desempenho, eficiência alimentar, deposições diárias de proteína e gordura corporais e a eficiência de retenção de nitrogênio. Os consumos de ração e de proteína, taxa de crescimento específico, composição corporal e deposição de gordura corporal não foram influenciados pelos níveis de lisina testados. O consumo de lisina digestível aumentou linearmente e a eficiência de lisina digestível para o ganho de peso reduziu de forma linear com a elevação dos níveis de lisina. O nível de lisina digestível da ração que otimizou o ganho de peso e deposição de proteína corporal foi estimado em 1,73 e 1,78%, respectivamente. A conversão alimentar e eficiência de retenção de nitrogênio melhoraram no nível de 1,66% e 1,84%, respectivamente. A recomendação do nível de lisina digestível em rações para juvenis de tambaqui é de 1,78%, equivalente a 2,00% de lisina total por proporcionar melhor ganho de peso e deposição de proteína corporal.(AU)
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