Alterações fisiológicas e produção de goiabeira sob salinidade da água e adubação nitrogenada
Bezerra, Idelfonso LeandroGheyi, Hans RajNobre, Reginaldo GomesBarbosa, Joicy LimaFátima, Reynaldo Teodoro deElias, Jutahy JorgeSouza, Leandro de PáduaAzevedo, Felipe Luenio de
As práticas adequadas de manejo da irrigação com água salina e adubação nitrogenada na agricultura pode contribuir de forma expressiva para a expansão do cultivo da goiabeira na região semiárida do nordeste brasileiro. Objetivou-se com este trabalho avaliar as trocas gasosas e a produção da goiabeira "Paluma" cultivada sob diferentes níveis de salinidade da água e doses de nitrogênio. O experimento foi conduzido em lisímetros de drenagem sob condições de campo em área experimental da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus de Pombal, PB. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 4, com cinco níveis de salinidade de água - CEa (0,3, 1,1, 1,9, 2,7 e 3,5 dS m-¹) e quatro doses de nitrogênio (70, 100, 130 e 160% de recomendação) com três repetições; sendo a dose referente a 100% correspondeu a 541,1 mg de N dm-³ de solo. Foram avaliados os seguintes componentes de produção: número de frutos, massa média de frutos, diâmetro polar e equatorial de frutos e relação diâmetro polar/equatorial de frutos. Avaliaram-se ainda as seguintes variáveis fisiológicas aos 180 dias após a poda de frutificação: condutância estomática, taxa de assimilação de CO2, concentração interna de CO2 e taxa de transpiração. Com os valores de taxa de assimilação de CO2 e taxa de transpiração foi determinada a eficiência instantânea no uso da água. A interação entre a salinidade das águas e as doses de nitrogênio não promoveu efeitos significativos em nenhuma variável estudada. O aumento da salinidade da água de irrigação acima de 0,3 dS m-¹ comprometeu as trocas gasosas aos 180 dias após a poda de frutificação e os componentes de produção.(AU)
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